quinta-feira, 18 de junho de 2015

CELEBRAÇÃO AO DIA DA ÁFRICA NO CECR

DIA DA ÁFRICA 2015: Celebração da libertação de África: 25 de maio.
Chefes de Estado africanos se reuniram na cidade de Adis Abeba, na Etiópia, em 25 de maio de 1963, para enfrentar a subordinação que o continente vinha sofrendo há tempos. A tal subordinação chamou-se colonialismo, neocolonialismo ou partilha da África, que até à data da reunião ainda sofriam de apropriação forçada das suas riquezas humanas e naturais.
Na ocasião, fundou-se a Organização da Unidade Africana (OUA), sendo conhecida hoje como União Africana. A ONU, em 1972 reconheceu a importância desse encontro e instituiu o dia 25 de maio como o Dia de África, que simboliza a luta dos povos do continente africano pela sua independência.
A União Africana tem como objetivos a unidade e a solidariedade africana. Defende a eliminação do colonialismo, a soberania dos Estados africanos e a integração económica, além da cooperação política e cultural no continente.
Membros: A União Africana possui 53 membros, cobrindo quase todo o continente africano.

LEI 10.639/03 Aplicabilidade/ Formação de profissionais da educação .
Esta Celebração justifica-se principalmente pelo cumprimento à lei 10.639/03, que dispõe sobre a obrigatoriedade do estudo da História da  África, dos africanos e dos afrodescendentes em todos os níveis e modalidades de ensino. Para tanto, a Escola Parque/Classe promove esta formação para profissionais do Centro, desde 2008.
O CECR anualmente escolhe um tema gerador e este ano nosso tema é Água, bem necessário: compromisso de todos. Estabelecendo a relação deste tema com  a questão racial é possível observar as desigualdades entre negros e não negros neste país.
O acesso aos serviços de água tratada e esgotamento sanitário revelam diferenças significativas entre os brasileiros: 35,3% dos domicílios chefiados por afrodescendentes não possuem água tratada, contra 19% dos domicílios chefiados por brancos. Quanto ao esgotamento sanitário, 50,3% dos domicílios chefiados por afrodescendentes não dispõem deste serviço, contra 26,4% dos domicílios chefiados por brancos. Falta saneamento básico adequado principalmente para a população mais pobre, e nas áreas rurais a cobertura continua muito pequena.


Considerações finais
Celebrar a África é celebrar a humanidade, pois afinal, cientificamente comprovada África é o berço da humanidade. Quando falamos de África, vem sempre a ideia de doenças, fome, e guerras. Mas, de que África estamos falando? Que África conhecemos? Para alguns, África é o “pais dos negros”, ou “o lugar de onde veio a macumba”. Desconhecendo inclusive a diversidade étnica e religiosa do continente. A África é plural, multi, de grande diversidade cultural, politica, social e religiosa. É preciso conhecer para valorizar, preservar e resistir. A SPD (Sociedade Protetora dos Desvalidos) é sinônimo de resistência. A escola que tem sido palco de preconceito, intolerância e bulling, pode e deve ser o espaço de desconstrução destes conceitos e ações, transformando – se em espaço de  formação e construção da cidadania. Um país que se pretende ser uma pátria educadora, tendo a educação como prioridade, não pode compactuar com o racismo.
Afinal, qual a sua África?   

 VIVA A ÁFRICA!








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